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Channel: Vinhos e Mais Vinhos
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Filme sobre Vinhos: conheça The Duel of Wine, a sequência de Ways of Wine!

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Charlie Arturaola ataca novamente...

Apesar de muito poucos de nós, brasileiros, termos conseguido assistir Ways of Wine (ou Caminos del Vino), um filme sobre vinhos cujo enredo retrata a trajetória de um renomado sommelier que repentinamente perde seu paladar e precisa descobrir como recuperá-lo, vale a pena saber que ele deu origem a uma sequência: The Duel of Wine.

A sequência retrata novamente o "azarado" sommelier, estrelado pelo famoso Charlie Arturaola, que caiu em desgraça após os acontecimentos narrados no primeiro filme. A perda, ainda que temporária, dos sentidos trouxe prejuízos à sua imagem e levou sua carreira à ruína. 


Valendo-se de um plano de sua mulher, ele tenta retornar ao grand monde da degustação de vinhos atuando como um "degustador fantasma", escondido nos bastidores e passando suas impressões para um jovem e ambicioso sommelier que estampa a imagem de um novo prodígio no mundo do vinho. 

O "problema"é que o nosso "herói" ele recuperou e aguçou ainda mais seus sentidos e quer seu posto de volta...



Curta um pouco do filme neste trailer e torça para que eles sejam exibidos por aqui...

Para ver mais, acesse o link oficial de The Duel of Wine.


Da teoria à prática: Gráfico simplifica a árdua tarefa de harmonizar vinho e comida!

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A teoria da harmonização entre vinho e comida, aparentemente tão complexa para a maioria das pessoas, torna-se muito mais simples de assimilar através deste genial gráfico desenvolvido pelo site Wine Folly

Com seu auxílio, você irá compreender melhor os fundamentos que explicam como os componentes de sabor do vinho e da comida podem se encaixar de maneira mais harmônica. 

Imprima a tabela ou salve em seu smartphone, tablet ou computador e siga para a parte mais divertida: as aulas práticas!

Enoturismo: Fiesta Nacional de la Vendimia 2014 acontece em Mendoza no início de março!

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Está chegando a melhor época do ano para os amantes do vinho visitarem Mendoza, na Argentina! Acontece no início de março mais uma edição da Fiesta Nacional de la Vendimia, a segunda maior festa do gênero em todo o mundo.

Realizada desde 1936, essa tradicional festa mendocina reúne todos os anos milhares de pessoas, entre turistas e moradores, para assistir e vivenciar uma intensa programação cultural que culmina com um grande show num anfiteatro especialmente preparado para o evento. 

Para nós, enófilos, talvez a melhor parte mesmo seja usufruir da oportunidade de poder visitar as vinícolas e respectivos vinhedos durante seu melhor momento, quando começa a agitada fase de preparativos para a colheita, onde podemos observar as videiras carregadas de uvas, prontas para serem convertidas nos diversos tipos de vinho que a região produz.

Neste ano de 2014, a festa vai acontecer na mesma semana do Carnaval no Brasil, uma coincidência que para muitos poderá se converte na ocasião ideal para aproveitar o feriado de maneira bem diferente do usual.

Para saber mais: http://www.welcomeargentina.com/fiesta-vendimia/

Curiosidades do Vinho: Você sabe por quê a rolha dos espumantes tem formato de cogumelo? Surpreenda-se...

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A explicação para o formato exótico da rolha dos espumantes, que lembra a de um cogumelo (do tipo champignon), foi apresentada pelo enólogo Paulo Lopes, da corticeira Amorim (a maior do gênero no mundo) na última edição da revista inglesa Decanter.

Segundo o enólogo, a rolha desenvolve essa forma devido a absorção do dióxido de carbono contido na garrafa. A pressão dentro da garrafa de vinhos espumantes é de 6 a 8 bars (equivalente a 3 a 4 vezes mais que um pneu de carro), o que torna seu ambiente interno muito diferente de uma garrafa de vinho tranquilo.

A construção da rolha dos espumantes, com discos de cortiça maciça em sua parte inferior é mais elástica do que a parcela superior feita em cortiça granulada, absorvendo assim mais CO2 e se expandindo muito mais do que parte granulada, configurando assim a conhecida forma de cogumelo.

Se colocarmos um vinho tranquilo numa garrafa de espumante com sua rolha especial, nunca encontraremos a forma de cogumelo ao abrir a garrafa. Esse fenômeno tem implicações práticas no armazenamento ideal dos vinhos espumantes e a melhor forma de otimizá-lo é guardar as garrafas de espumantes na vertical (de pé), ao contrário do que é recomendado para vinhos tranquilos.

Tokaj: a primeira e mais antiga região vinícola classificada do mundo!

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A região húngara de Tokaj possui a honra de ter sido a mais antiga zona vinícola do mundo a merecer uma classificação de seus vinhos e vinhedos. No ano de 1700, o príncipe Rakoczi II visitou os principais vinhedos da Hungria para determinar quais produziam as uvas de maior qualidade. 

Cada um dos melhores vinhedos do país foram classificadas pelo príncipe em 1ª , 2ª e 3ª Classis (o equivalente a um 1er Cru de Bordeaux). Setenta e seis vinhas receberam a classificação Primae Classis, cinquenta e nove foram classificadas como Secundae Classis, e outras trinta e oito como Tertiae Classis. Alguns outros vinhedos, cuja implantação foi considerada muito alta ou muito baixa (ou voltados contra a insolação ideal) foram listados como "não classificados".

Assim, 56 anos antes da demarcação do vale do rio Douro feita pelo Marquês de Pombal e 155 anos antes da famosa classificação de Bordeaux para a Exposição Universal em 1855, as vinhas do celebre vinho de sobremesa Tokaji já estavam distinguidas de acordo com o grau de qualidade das uvas neles produzidas.

Para saber mais sobre a história desse vinho mítico, acesse o livreto de Ben Howkins sobre o Tokaji ou assista o breve vídeo abaixo.


Wine School apresenta curso introdutório de vinhos (WSET Nível 1) em Vitória!

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The Wine School filiada ao Wine & Spirit Education Trust - WSET®, abre inscrições para o curso de vinhos nível 1, que acontecerá no dia 17 de março, em Vitória/ES. A The Wine School é o primeiro representante da WSET® - Wine & Spirit Education Trust na América do Sul e o pioneiro no Brasil, Colômbia e Chile.

Atualmente, esse treinamento é um dos mais importantes no mercado de vinhos e tem como diferencial a abordagem teórica e prática que ensina as características do processo de produção de vinhos, a harmonização entre os mais variados alimentos e os tipos de vinhos, questões legais de saúde e segurança. O curso traz ainda de forma exclusiva a tradicional técnica de degustação desenvolvida e aprimorada pela WSET®.  

Curso WSET Nível 1
Dia: 17 de março de 2014 - Ville du Vin - Rua Aleixo Neto, 1702 loja 4 (Praia do Canto)
Investimento: R$ 800,00 à vista, via depósito, ou transferência bancária, com 5% de desconto. 
Para pagamento com cartão de crédito, estamos parcelando em até 3 vezes. 
As inscrições se encerram dia 27 de fevereiro - Vagas limitadas!

Mais informações:
The Wine School® -  a escola de Vinhos, visa a formação de profissionais na indústria do vinho e bebidas alcoólicas, bem como pessoas de outras áreas e enófilos que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o tema. A escola é dirigida por Eugenio Echeverria, diretor executivo, candidato WSET® Diploma, enólogo amador, professor entusiasta e amante do vinho.

Desde 2004, a The Wine School® tem realizado muitos cursos, viagens enológicas e degustações destinados a melhorar os conhecimentos no  setor. Atualmente com mais de 5.000 profissionais qualificados na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Venezuela, Peru, Costa Rica, Austrália, Bélgica, Reino Unido, entre outros.

Herdade do Esporão lança seu primeiro Porto Vintage (2011) na Quinta dos Murças!

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A tradicional vinícola alentejana Herdade do Esporão acaba de lançar seu primeiro Vinho do Porto Vintage (da excepcional safra 2011) na Quinta dos Murças.

Comprada pela Herdade do Esporão em 2008, a Quinta dos Murças situa-se na íngreme margem norte do rio Douro próximo de Peso da Régua. Suas vinhas tem idades entre 15 e 65 anos e são compostas das variedades tradicionais do Douro e um pouco das castas internacionais Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc.

O lançamento deste Vintage 2011 foi planejado para coincidir com o aniversário de 40 anos da Herdade do Esporão e, de quebra, vem de um dos melhores vintages dos últimos tempos.

Fonte: The Drinks Business

E os vinhos da Rioja continuam com tudo em cima: vendas globais batem recorde em 2013!

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Depois do reconhecimento de dois clássicos da Rioja como os "Vinhos do Ano" por duas das mais importantes publicações do segmento: CVNE Imperial Gran Reserva 2004 (Wine Spectator) e Faustino I Gran Reserva 2001 (Decanter), a mais tradicional região produtora de vinhos da Espanha continua a colecionar ótimos resultados mundo afora. 

O consumo mundial dos vinhos produzidos na Rioja bateu um recorde histórico em 2013, crescendo 4% sobre o total de vendas no ano anterior, atingindo um volume de 277 milhões de litros (ou 369 milhões de garrafas). 

Tão importante quanto este número global é a constatação da redescoberta dos espanhóis de seu vinho mais emblemático. Segundo os dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), o consumo interno de vinhos da região cresceu pela primeira vez desde 2008.

Como um apreciador fiel desses vinhos clássicos, especialmente daqueles elaborados dentro do estilo tradicional da Rioja, como os Reservas e Gran Reservas da Tondonia (Lopez de Heredia), La Rioja Alta, CVNE e Marques de Riscal, desejo que esse sucesso perdure bastante e que mais pessoas possam descobrir seus vinhos maravilhosos. Viva Rioja!


Veuve Clicquot Tam Tam, essa maison de Champagne não se cansa de inventar moda...

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Veuve Clicquot Tam Tam: de banqueta a cooler de champagnes

As maisons de Champagne adoram reforçar sua aura de estilo e sofisticação com o lançamento de produtos de design inovador. A Veuve Clicquot é reconhecidamente uma das maisons que mais investe neste tipo de criações associadas à sua marca. Desta vez, ela traz para o Brasil um item que alia design, charme e funcionalidade: o Veuve Clicquot Tam Tam. 

O item recorda a forma clássica da banqueta icônica da década de 1960. No entanto, o Tam Tam foi atualizado para adicionar funcionalidade à degustação do seu champagne. Para refrescar sua garrafa, basta abrir a banqueta “yellow Clicquot” e transformá-la em um charmoso balde de gelo. 

Acompanhada de uma garrafa de Veuve Clicquot Yellow Label e quatro taças flutes de acrílico, o Tam Tam pode ser transportado para qualquer lugar, cumprindo sua dupla função (banqueta e cooler), além de tornar-se um lindo objeto de decoração. 

O preço sugerido do kit contendo a banqueta Tam Tam + 1 garrafa Veuve Clicquot Brut 750 ml + 4 taças flutes em acrílico é de R$840,00.

Para mais informações, ligue para o SAC da LVMH (11 3062-8388)

Finalmente... Vinho é alçado a categoria de patrimônio cultural e gastronômico da França!

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Depois de uma longa campanha, o governo francês, finalmente, passará a incorporar o vinho produzido no país como parte essencial do patrimônio cultural e gastronômico do país, faltando apenas a aprovação final do Senado. 

Apesar de uma tentativa fracassada em 2012, o movimento, liderado pelo senador Roland Corteau, do departamento de Aude, foi bem sucedido desta vez e aceito pela Assembleia Nacional em janeiro deste ano, encaminhando-a para a comissão de assuntos econômicos da casa.

Em seu discurso, Corteau disse que: "O vinho é parte essencial da paisagem cultural e econômica dos últimos 2.000 anos da França, sendo transmitido de geração em geração. Isso tem contribuído enormemente para o renome de nosso país e, particularmente, de sua gastronomia ao redor do mundo, moldando nossos campos e criando um patrimônio monumental que tão bem conhecemos. Graças a este reconhecimento, poderemos proteger e reabilitar a cultura do vinho diante dos ataques do quais ele é objeto."

Conheça a classificação completa dos vinhos premiados no Argentina Wine Awards 2014!

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Os vinhos vencedores da edição 2014 do Argentina Wine Awards foram anunciados na última sexta-feira (21 de fevereiro) durante um requintado coquetel realizado na Bodega Escorihuela Gascón. O grupo de jurados, 6 argentinos e outros 12 vindos do exterior, inclusive dois brasileiros (Jorge Lucki e Suzana Barelli), avaliou mais de 650 amostras de cerca de 150 vinícolas do país.

Veja o resultado final completo (em PDF) de todos os vinhos premiados na edição 2014 do Argentina Wine Awards:

Painel de Degustação: Pomerol, onde reina a casta Merlot!

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Pomerol: o primeiro painel de degustação do ano pronto para ser apreciado...

A temporada de degustações da Desconfraria finalmente começou! O primeiro tema do ano foi Pomerol (margem direita de Bordeaux), cujas safras permitidas eram 2003, 2004 e 2005. Nem era preciso ser adivinho para saber qual delas teve presença maciça no painel: 2005, salvo um exemplar da safra 2003, ela foi onipresente.

Antes de mais nada, cabe explicar aos que ainda não conhecem a "mecânica" dos painéis de degustação da Desconfraria, como ela funciona: cada um dos membros entrega seu vinho do tema definido para um a pessoa responsável por organizar a degustação, horas antes de seu início, permitindo que ele abra os vinhos e faça o serviço antes de iniciarmos a avaliação dos mesmos.

Em seguida, diante de taças dispostas em ordem aleatória, ou seja, a posição de cada um dos vinhos não é a mesma para cada confrade, sendo identificados apenas por números que não se repetem, fazemos a avaliação dos vinhos.

Como costumo definir, esse é um modelo de degustação "duplamente"às cegas, já que não sabemos quais são os vinhos e a ordem aleatória das taças dificulta comparações entre os participantes. Os únicos elementos conhecidos são o tema e o vinho que levamos (mas que não sabemos onde está).

A razão desse mistério todo é impedir que as escolhas dos melhores (e piores) vinhos fique viciada ou contaminada pelos rótulos, fornecendo o resultado mais fidedigno possível das preferências do grupo. Além disso, nesta confraria há uma espécie de campeonato, cujo intuito é estimular os participantes a levar seus melhores vinhos dentro dos temas propostos. A briga pelo "título" costuma ser intensa!

Dadas as devidas explicações, vamos aos 9 vinhos do painel de Pomerol, onde a Merlot mostra o melhor de si em terras francesas, quiça no mundo, e muitas vezes com a escolta luxuosa da Cabernet Franc...

Como mencionei acima, pela qualidade excepcional da safra, praticamente todos resolveram levar vinhos da safra 2005, mesmo sendo a mais jovem delas. Os resultados trouxeram algumas surpresas, mas o grande vinho do painel, pelo menos nas avaliações de Robert Parker e da Wine Spectator, confirmou a expectativa de quem o levou. 

Cabe ressaltar que a qualidade de quase todos os vinhos avaliados era elevadíssima, ou seja, degustados isoladamente, certamente agradariam bastante qualquer apreciador. De modo geral, vinhos equilibrados, com taninos aveludados e aromas intensos de frutas negras, defumados e, em alguns, um ligeiro mentolado muito agradável.

Como neste painel o objetivo principal é classificá-los, a ordem dos vinhos pode sugerir que há uma diferença muito grande entre eles. Os vinhos estão apresentados a seguir na ordem decrescente de classificação:

9º lugar: Château Le Gay 2005 (RP95/WS93)
Composição: 90% Merlot e 10% Cabernet Franc
Amadurecimento: 18 meses em barricas de carvalho francês novo

8º lugar: Château Nenin 2005 (RP90/WS93)
Composição: 80% Merlot e 20% Cabernet Franc
Amadurecimento: 18 meses em barricas de carvalho francês (30% novo)

7º lugar: Château Hosanna 2005 (RP95/WS96)
Composição: 80% Merlot e 20% Cabernet Franc
Amadurecimento: 12 a 14 meses em barricas de carvalho francês novo

6º lugar: Esprit de l'Église 2005 (2º vinho do Clos Eglise)
Composição: 70% Merlot e 30% Cabernet Franc
Amadurecimento: 18 meses em barricas de carvalho francês novo

5º lugar: Château Clinet 2005 (RP92/WS93)
Composição: 85% Merlot, 10% Cabernet Sauvignon e 5% Cabernet Franc
Amadurecimento: 50% em barricas de carvalho francês novo, 40% em barricas usadas e 10% em tanques de aço inox

4º lugar: Château Gombaude Guillot 2003 
Composição: 85% Merlot e 15% Cabernet Franc
Amadurecimento: 12 meses em barricas de carvalho francês (50% novo)

3º lugar: Esprit de l'Église 2005 (2º vinho do Clos Eglise)
Composição: 70% Merlot e 30% Cabernet Franc
Amadurecimento: 18 meses em barricas de carvalho francês novo

2º lugar: Château Hosanna 2005 (RP95/WS96)
Composição: 80% Merlot e 20% Cabernet Franc
Amadurecimento: 12 a 14 meses em barricas de carvalho francês novo

1º lugar: Château L'Evangile 2005 (RP95+/WS100)
Composição: 85% Merlot e 15% Cabernet Franc
Amadurecimento: 18 meses em barricas de carvalho francês (70% novo)

De um modo geral, minha avaliação pessoal se aproximou bastante do resultado da média do grupo, com o soberbo L'Evangile 2005 um ou dois passos à frente dos demais. Curiosamente, se formos levar em conta apenas os "rótulos", fiquei surpreso em observar que os dois Esprit de l'Église 2005 foram os que mais me agradaram na sequência, praticamente no mesmo nível dos Hosanna 2005. Foi uma pena que não apareceu um Clos L'Église 2005 para avaliarmos sua performance.

Outra observação interessante neste painel fica por conta da distância entre as duas garrafas de Hosanna 2005 (2º e 7º lugares) e de Esprit de l'Église 2005 (3º e 6º lugares), muitas vezes explicada pela diferença de guarda ou sutil diferença entre uma garrafa e outra. Coisas que só degustações à cegas costumam revelar.

A próxima parada da Desconfraria já está marcada, para depois do Carnaval, com o tema: Tops Chilenos (safras 2003, 2004 e 2005). Aguardem!

Quem diria... Descubra quais são os 10 países com maior consumo per capita de vinhos no mundo!

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Todos nós já havíamos ficado surpresos com a notícia de que a China ultrapassou a França e tornou-se o maior consumidor de vinhos do mundo (veja no link), segundo uma pesquisa conduzida pela Vinexpo. Agora foi a vez do Wine Institute of California nos surpreender com sua pesquisa sobre os maiores consumidores per capita de vinho no mundo. Utilizando esse critério, certamente a maioria de nós não poderia imaginar a presença de alguns desses países (ou quase)...

10º - Saint Pierre e Miquelon
População: 5.831 - Litros per capita: 35,67
As ilhas francesas de Saint Pierre e Miquelon estão situadas no noroeste do Oceano Atlântico, perto de Canadá, e são as últimas remanescentes do antigo império colonial da Nova França. Apesar de ter uma população de menos de 6.000, esta ilha colônia consome impressionantes 35 litros de vinho per capita a cada ano.

9º - Itália
População: 61.261.254 - Litros per capita: 37,63
A Itália é o lar de algumas das mais antigas regiões produtoras de vinho do mundo, por isso faz todo sentido que sua população desfrute uma taça (ou mais) de vinho quase todos os dias. A Itália também é o maior produtor de vinhos do mundo, com um volume de aproximadamente 50 milhões de hectolitros anuais.

8º - Suiça
População: 7.655.628 - Litros per capita: 37,88
A Suíça possui cerca de 15.000 hectares de vinhas localizadas principalmente no oeste e sul do país, em áreas ao redor de Genebra, Ticino e Vaud. Muito pouco de seu vinho é exportado, sendo consumido majoritariamente dentro do país. Como certamente não deve ser suficiente, eles podem se abastecer nos produtores vizinhos: Itália, França e Alemanha.

7º - Portugal 
População: 10.781.459 - Litros per capita: 42,20
Muito conhecido por seus vinhos do Porto, Portugal ocupa o posto de nº 7 no consumo per capita de vinhos. A produção do país se desenvolveu sob a influência das civilizações antigas, incluindo os fenícios, cartagineses e gregos, mas principalmente através dos romanos, que os exportavam para Roma durante os áureos tempos do Império Romano.

6º - Eslovênia 
População: 1.996.617 - Litros per capita: 44,98
A herança da cultura do vinho na Eslovênia pode ser rastreada para antes do surgimento do Império Romano, até quando tribos celtas e da Ilíria produziam vinhos nos séculos 5 e 4 a.C. Atualmente, o país possui mais de 28 mil vinícolas espalhadas principalmente pelos Vales do Drava e Lower Sava, e no litoral, com predomínio (cerca de 75%) de vinhos brancos.

5º - França
População: 65.630.692 - Litros per capita: 45,61
A França é um dos maiores e mais reverenciados produtores de vinho do mundo e seu amor pelo vinho é demonstrado pelo tamanho de seu consumo, ocupando o quinto lugar per capita (e segundo em volume) no mundo.

4º - Ilha Norfolk
População: 2.182 - Litros per capita: 46,29
Norfolk é uma pequena ilha situada no Oceano Pacífico entre a Austrália, a Nova Zelândia e a Nova Caledônia. Originalmente, lar de polinésios, a Ilha Norfolk foi colonizada pela Grã-Bretanha em 1788 e serviu como um estabelecimento penal até maio de 1855. Em 1901, a ilha tornou-se parte da Commonwealth (comunidade) da Austrália e permanece nela até hoje. Apesar de ter uma população de pouco mais de 2.000 habitantes, ela consome o quarto maior volume de vinho per capita no mundo.

3º - Luxemburgo
População: 509.074 - Litros per capita: 49,11
A produção de vinhos onde hoje fica Luxemburgo remonta aos tempos do Império Romano, produzidos principalmente no sudeste do país, no Vale do Mosela. O setor é dominado por cooperativas vinícolas em Greiveldange, Grevenmacher, Remerschen, Stadtbredimus e Wellenstein,  cujo vinho é vendido sob o nome de "Vinsmoselle".

2º - Andorra 
População: 85.082 - Litros per capita: 50,69
Andorra é um micro-estado sem litoral, encravado nas montanhas dos Pireneus Orientais, e sexto menor país da Europa, mesmo assim, ele tem uma sede impressionante pelo vinho. Cada um de seus 85 mil habitantes consomem cerca de 50 litros de vinho por ano.

1º - Vaticano 
População: 836 - Litros per capita: 62,20
Curiosamente, o país com a menor população dentre todos, possui a maior taxa de consumo de vinho per capita do mundo. Tecnicamente o Vaticano não é um país, mas uma cidade-estado de 44 hectares encravada dentro de Roma, mas é capaz de consumir 62 litros de vinho anuais para cada um de seus moradores. 

Apesar de uma certa lógica, ninguém acertaria uma lista dessas...

Fonte: The Drinks Business

Vídeo: Malbec, uma aventura argentina!

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Assista o criativo vídeo produzido pela Wines of Argentina que conta a bela trajetória da Malbec, a casta emblemática do país, ao longo de 4 minutos.

Direto da Taça: Nicolas Catena 2003 e Familia Deicas 1er Cru Garage 2000 x Robert Mondavi CS Reserve 2001 e Montes Napa Angel CS 2007!

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4 grandes vinhos das Américas...

Para encarar a tarefa de harmonizar vinhos com uma legítima parrilla uruguaia, nada há melhor do que quatro tintos de alta qualidade das Américas (norte e sul), potentes, ricos em taninos e com um bom tempo de guarda para atingir seus melhores estágios de consumo. Esse foi o desafio imposto (diante do calor africano deste verão) para um jantar com um grupo de amigos enófilos no Gonzalo (Rio), durante uma rápida visita de fim de semana na Cidade Maravilhosa. 

Seguindo esses critérios, as escolhas dos vinhos feitas pelos enófilos à mesa foram absolutamente aleatórias, garimpando o que de melhor do gênero estivesse em nossas adegas. Assim, representando o Uruguai, estava o Familia Deicas 1er Cru Garage 2000 (100% Tannat), um dos melhores vinhos uruguaios que já degustei. Pela vizinha Argentina, o clássico Nicolas Catena Zapata 2003 (72% CS e 28% Malbec) e representando os EUA, o icônico Robert Mondavi CS Reserve 2001 (88% Cabernet Sauvignon, 10% Cabernet Franc e uma pequena dose de Merlot e Petit Verdot) e o curioso Napa Angel Aurélio's Selection CS 2007, produzido pelo chileno Aurélio Montes no Napa Valley, deixando de certo modo, o Chile representado no painel.

Degustados sequencialmente, todos os vinhos confirmaram as expectativas e apresentaram as características descritas acima. O Familia Deicas 2000, único Tannat do grupo fez bonito e mesmo do alto de seus 14 anos de idade, mostrou-se ainda muito jovial e capaz de durar uma década ou mais, com taninos volumosos e um final de boca muito duradouro. O Nicolas Catena 2003 comprovou o equilíbrio de sempre, aliando boa dose de potência com a elegância bordalesa que tanto o notabiliza, e mais uma vez, foi o meu preferido.

Subindo para a América do Norte, encontramos um Mondavi Reserve 2001 bastante classudo e surpreendentemente jovem, mesmo chegando aos 13 anos de vida, mas que fez um belo papel diante do T-Bone Steak. Para finalizar, veio à mesa o Napa Angel 2007, como esperado, um vinho mais destacado pelo caráter frutado e taninos jovens, que acabou fazendo um ótimo contraponto com os tintos mais evoluídos. Um vinho que promete ter um belo futuro pela frente.

Luis Gurpegui Muga Viña Berceo Gran Reserva 1973

Terminamos os vinhos com a sensação de que as escolhas foram mais do que acertadas para acompanhar o ótimo jantar que desfrutamos naquela noite, garantindo uma harmonização exemplar. O único "pecado" cometido por nós nesta noite foi termos bebido antes do jantar um magnífico tinto da Rioja, o Viña Berceo Gran Reserva 1973. Esse jovem senhor "quarentão" nos ensinou mais uma vez que, em termos de vinho, experiência e paciência é tudo que precisamos para usufruir de um vinho em sua plenitude!


Eleitos os 10 melhores vinhos de Portugal na edição 2014 do Essência do Vinho (Porto)

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O Essência do Vinho Porto, o mais importante evento de vinhos de Portugal, chega à sua 11ª edição com mais de 350 produtores inscritos e cerca de 3.000 vinhos disponíveis para degustação nos requintados salões do Palácio da Bolsa, um dos edifícios mais emblemáticos da cidade.

Na segunda noite do evento aconteceu o momento mais aguardado pelos participantes: a escolha dos Top 10 entre os vinhos portugueses pré-selecionados para a prova, analisados por um corpo de jurados internacionais.

Como aconteceu na edição do ano anterior (veja no link), o destaque entre os brancos ficou mais uma vez com o Soalheiro Primeiras Vinhas, agora da safra 2012. Entre os tintos, o destaque foi o Pintas 2011 (Wine e Soul), seguido pelos vinhos Monte da Ravasqueira Vinha das Romãs 2011, Quinta de São José Grande Reserva 2011, Quinta da Touriga Chã 2011, Estremus 2011, CV - Curriculum Vitae 2011, Marias da Malhadinha 2010 e Procura 2011

Ao contrário do ano anterior, quando não houve um Porto Vintage entre os melhores vinhos, esta edição do prêmio teve a difícil missão de escolher um entre os excepcionais vintages da safra 2011, e a escolha recaiu sobre o Graham's Stones Terraces Vintage 2011.

Agora nos resta esperar pela oportunidade de provar essas maravilhas vínicas selecionadas no evento. Desta lista, tive o privilégio de beber o Soalheiro Primeiras Vinhas 2012 quando estive em Portugal no final de setembro do ano passado. Espero que possa provar os demais na edição brasileira do evento, prevista para acontecer nos dias 28 e 29 de abril, no Rio de Janeiro.

Direto da Adega: Châteauneuf du Pape Vieux Telegraphe La Crau 1998, descobrindo toda intensidade de uma safra espetacular no Rhône!

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Châteauneuf-du-Pape Vieux Télégraphe La Crau 1998

A pequenina apelação de Châteauneuf-du-Pape, a primeira a ser regulamentada na França, está entre as minhas prediletas do país e do mundo. A sofisticada alquimia que mescla mais de uma dezena de castas nos tintos da região é fascinante e talvez só encontre paralelo nos tintos de multi-castas do Douro português.

Minha predileção por esses vinhos frutados, potentes e com deliciosos traços terrosos e alcatroados foi construída principalmente em rótulos degustados ainda jovens, com 10 anos ou menos de elaboração, e alguns raros exemplares mais antigos do início da década de 1990. Já há bastante tempo desejava abrir um belo exemplar da safra 1998, a melhor na região desde a mítica 1978, rivalizando em qualidade com as recentes 2007 e 2010.

Aberta a garrafa, logo me veio a constatação de um temor inicial, mesmo chegando aos 16 anos de vida, esse La Crau 1998 (elaborado com 65% Grenache, 15% Mourvèdre, 15% Syrah e 5% de Cinsault, Clairette e outras castas) revelou na cor, nos aromas e no paladar que ainda está em plena juventude e intensidade, carregado de matéria tânica de alta qualidade e rica acidez, indicando que ainda precisa de mais tempo para atingir seu momento pleno. Nada disso me impediu de apreciá-lo em demorados goles de prazer, mas me deixou com uma ponta de culpa por não tê-lo guardado por mais tempo. Outros dois exemplares desta safra terão melhor sorte...

Bebido agora, ele se apresenta de maneira excelente, mas avisa aos apressados: "vou ficar excepcional em uma década ou mais". Fica o aviso aos apressados e impacientes...

Os 10 Champagnes mais caros do mundo segundo o site de buscas Wine Searcher!

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Champagne é Champagne, o resto é espumante diriam os mais elitistas...

A verdade é que por mais que a qualidade dos demais espumantes mundo afora não pare de crescer, o fascínio pelo Champagne continua intacto entre os ricos e famosos em todas as regiões do planeta. 

Para efeito deste levantamento realizado pela The Drinks Business, as garrafas de formatos especiais que vão desde o tamanho Magnum (1,5 litros) até o Midas (30 litros) e que podem custar verdadeiras fortunas, foram desconsideradas. A pesquisa feita com base nos dados do site Wine Searcher considera apenas o preço médio de garrafas padrão (750 ml) vendidas no mercado regular, desconsiderando também garrafas vendidas em leilão.

Se você deseja beber um Champagne realmente cobiçado e valorizado, conheça os 10 rótulos de Champagne mais caros disponíveis no mercado (Preços em libras esterlinas. Multiplique por 4 para ter uma referência dos preços em reais, no exterior, é claro!):

10º - Moët & Chandon Cuvée Bi Centenary Cuvée Dry Imperial 1943 - £ 832
A Moët & Chandon foi fundada em 1743 por Claude Moët e hoje possui mais de 1.000 hectares de vinhedos onde produz cerca de 26 milhões de garrafas de champanhe por ano. Ela detém uma autorização real para fornecer champanhe para a rainha Elizabeth II da Inglaterra. Como seria de se imaginar, esta Cuvée de 1943 foi lançada para comemorar o 200º aniversário da Maison de Champagne.

9º - Krug Brut David Sugar Engraved ‘Quail Design in Flowering Tree’ - £1.080
Esta edição limitada de Krug Brut possui o desenho de uma codorna sentada numa árvore florida aparece em nono lugar na lista.

8º - Moet & Chandon Dom Perignon by Karl Lagerfeld – £1.169
Esta edição especial de Dom Perignon foi produzida pela Moët Chandon e lançada em 1998 com design do estilista alemão Karl Lagerfeld. Ele atualmente é o designer-chefe e diretor criativo da grife francesa Chanel, da italiana Fendi e de sua própria marca.

7º - Krug Private Cuvée - £1.189
A Krug foi fundada por Joseph Krug em 1843 e está baseada principalmente em Reims. Hoje a maison faz parte do conglomerado multinacional LVMH (Louis Vuitton Moet Hennessy), cujo portfólio inclui também a Moët & Chandon, a Veuve Clicquot, o Château d'Yquem e a Ruinart.

6º - Boërl & Kroff Brut Rose – £1.314
A marca Boërl & Kroff é uma criação da maison Drappier. Em 1995, Michel Drappier decidiu vinificar separadamente as melhores bagas de um acre de suas vinhas e designá-los exclusivamente para a elaboração desta nova marca.

5º - Moët & Chandon Dom Perignon White Gold - £1.475
Esta edição especial de Dom Perignon vem envolta por uma caixa banhada em ouro branco e gravada com o rótulo da Dom Perignon, tornando-se um item muito procurado pelos colecionadores.

4º - Boërl & Kroff Brut – £1.488
Mais um Boërl & Kroff aparece nesse Top 10 em sua versão Brut NV. Para aqueles que realmente estejam com vontade de esbanjar dinheiro, uma garrafa Midas de 30 litros deste Champagne está disponível atualmente por £71.856.

3º - Krug Clos d’Ambonnay - £ 1.615
O único Champagne Blanc de Noirs da lista, o Krug Clos d'Ambonnay é feito 100% com uvas Pinor Noir.

2º - Moet & Chandon Dom Perignon Charles & Diana 1961 – £ 2.576
Em 1981, o Dom Pérignon foi escolhido como o Champagne oficial para o casamento de Lady Diana Spencer e príncipe Charles. Magnuns de Dom Pérignon Vintage 1961, o ano que Diana nasceu, foram servidos no dia, ostentando uma insígnia especial criada apenas para a cerimônia. Tempos depois, um número limitado de garrafas normais desse Champagne foram liberadas para comemorar a ocasião, atualmente vendidas por um preço médio de £ 2.576.

1º - Goût de Diamants, Taste of Diamonds – £1,2 milhões
A Taste of Diamonds foi lançada em 2013 mas não aparece cotada no Wine Searcher. Apesar disso, uma dessas garrafas de edição limitada e desenhada por Alexander Amosu foi vendida por £1,2 milhões, tornando-se a mais cara garrafa de champanhe do mundo. Cada garrafa deste champagne é adornada com um gigantesco cristal Swarovski especial dentro de um emblema de estanho em forma de diamante, lembrando bastante o símbolo do Superman.

Colecionador de vinhos faz uma das maiores aquisições de Château d'Yquem de todos os tempos!

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131 garrafas de Château d'Yquem datadas desde 1811

Um colecionador londrino arrematou uma grande coleção de safras de Château d'Yquem, o clássico vinho de sobremesa de Sauternes, cuja safra mais antiga é a de 1811 (o famoso "Ano do Cometa"), pela bagatela de 1,2 milhões de libras (cerca de R$4,7 milhões), num das maiores compras individuais deste vinho de todos os tempos.

A coleção completa do Château d'Yquem contém 38 safras do século XIX e 84 do século XX, além das lançadas neste século. As únicas safras ausentes na coleção são aquelas em que o château não as produziu por falta de qualidade suficiente das uvas botritizadas. 

As garrafas foram adquiridas através da Wine Source de outro colecionador particular europeu e foram autenticadas por Aymeric de Clouet, o responsável pela venda recente da adega do primeiro-ministro francês. "Como um especialista em vinhos finos, me deparo com algumas das coleções mais raras do mundo, e esta coleção realmente se destacou como sendo verdadeiramente excepcional", disse de Clouet.

Fonte: The Drinks Business

Maior loja online de vinhos do mundo divulga lista dos 100 rótulos mais vendidos em 2013!

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Pelo sétimo ano consecutivo, a Wine.com, a maior loja online de vinhos do mundo, divulga sua lista Top 100 com os rótulos mais comprados em 2013 por sua clientela virtual. Essa classificação é reflexo direto dos vinhos mais vendidos nos EUA durante os 11 primeiros do ano passado. 

Apesar de não seguir os padrões de ranqueamento de outras publicações, a lista Top 100 da Wine.com contém 81 classificados com 90 pontos ou mais pelas principais publicações de segmento, como a Wine Spectator, Wine Advocate, Wine Enthusiast e Decanter Magazine. Uma ótima referência para quem busca especialmente vinhos de ótima relação preço x qualidade!

Veja a lista completa (disponível em PDF para download) dos 100 vinhos mais vendidos pela Wine.com. Vale destacar o bom desempenho dos vinhos argentinos na lista, com dois vinhos entre os 10 primeiros e outros 3 no restante da lista. 

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