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Channel: Vinhos e Mais Vinhos
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Fala sério! Não é que inventaram a máquina de fazer vinho "Coca-Cola"...

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The Miracle Machine: Vinho não é igual a refrigerante ou cafezinho!

Quando li sobre esse gadget "milagroso" pela primeira vez há duas semanas atrás, preferi nem dar importância para ele. Porém, diante da aparente repercussão que o "invento" tomou, achei por bem me manifestar a respeito dele...

A história começa com dois amigos californianos que resolveram levar a sério (do ponto de vista tecnológico) a capacidade bíblica de Jesus de transformar água em vinho e replicar esse ato milagroso através do uso de um aparato tecnológico desenvolvido por eles que se parece com uma garrafa térmica. 

Como Kevin Boyer e Philip James, um mestre em química formado em Oxford, já tinham experiência no mercado de vinhos, criar tal invento não lhes pareceu algo tão inverossímil. O segredo do sucesso deles se baseia no uso de um "concentrado de uvas de alta qualidade" disponível por cerca de US$2 no mercado americano, capaz de ser convertido pela "máquina milagrosa" em vinhos de valor/qualidade equivalentes aos que custam na faixa dos US$30 no varejo, apenas com o auxílio de água!

Eles ainda vão mais além, afirmando que sua máquina "enomilagrosa" pode produzir vinhos de estilos variados: desde um autêntico CS de Napa Valley até um refinado Pinot Noir da Borgonha. Tudo isso em apenas 3 dias de processos químicos e tecnológicos que ocorrem no interior da máquina.

Através do Kickstarter, uma espécie de agência virtual para fomentar novos negócios, a dupla espera angariar cerca de US$ 1 milhão para produzir as primeiras 2.000 "máquinas do milagre", ou seja, US$500 por equipamento. 

Se você imagina que eles podem criar com sucesso a "enococa-cola" do futuro, faça parte desse investimento, caso contrário, se você gosta mesmo é de VINHO, passe bem longe dessa engenhoca...


Champagne Salon lança seu Vintage 2002, considerado um dos melhores de todos os tempos!

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Descrito pelo próprio presidente da Salon, Didier Depond, como um dos melhores vintages já criados pela maison, o Vintage 2002 teve apenas 62 mil garrafas produzidas. Segundo ele, 2002 poderia ser comparado com o 1982, outro vintage aclamado na Champagne. 

"O Salon 2002 tem exatamente o mesmo caráter do 1982. Depois passados 12 anos ainda vemos sua bela cor de tom pálido, sem sinal de oxidação, sem tender para o dourado, com uma cor amarelo esverdeado que é um bom sinal para destacar seu potencial, e há também muita bolhas pequenas, outro grande sinal de qualidade. Para mim, seu melhor momento para ser bebido será em cinco anos.", disse Didier a Decanter.com.

Lançado nesta semana em Londres ao preço de £ 1.325 por caixa de seis garrafas, o Salon 2002 é apenas a 38ª safra produzida nos seus 100 anos de existência. Ele é produzido inteiramente com uvas Chardonnay (um legítimo Blanc de Blancs) de um único vinhedo na região de de Le Mesnil-sur-Oger.

Enoturismo: Voo direto entre São Paulo e Mendoza vai acontecer semanalmente!

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Mendoza: agora o caminho vai ficar mais curto...

Todo enófilo e turista brasileiro sabe bem a dificuldade que temos de enfrentar atualmente para chegar em Mendoza, a meca dos vinhos na Argentina. Trocas de aeroporto e/ou trocas de aeronave, horários de conexão ruins, para dizer o mínimo!

Ao que parece, esse desconforto vai diminuir... A partir de 18 de junho deste ano, a Aerolíneas Argentinas iniciará um voo com frequência semanal entre Mendoza e São Paulo, facilitando bastante o acesso dos brasileiros para aquela região. 

O anúncio feito nesta semana pelo governador de Mendoza, Francisco Pérez, pretende fomentar ainda mais os segmentos turísticos ligados ao vinho e também de neve que o entorno da cidade tem para oferecer. De acordo com ele, esse voo é resultado de um convênio entre a companhia aérea da Argentina e os órgãos de turismo de Mendoza, abrindo uma nova fase de incremento e desenvolvimento turístico para a região.

Safras antigas voltam a ser valorizadas em Bordeaux: até que enfim os consumidores acordaram...

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Eu não conseguia entender essa louca obsessão dos enófilos ao redor do mundo dispostos e pagar preços cada vez mais altos pelas safras recentes de Bordeaux, quando podiam pagar menos por vinhos de grandes safras já mais evoluídas e igualmente excelentes como 1989, 1990, 1995 e 1996. Esse processo, que veio se multiplicando desde as safras de 2000 e 2005, perdeu a razão de vez nas safras de 2009 e 2010, quando inflados pela procura de milionários asiáticos e russos, atingiram seu ápice.

Parece que agora as coisas começam a voltar ao normal, pelo menos é o que vem demonstrando o Bordeaux Index. Os clientes estão sendo redescobrindo lentamente o grande valor das safras mais maduras, cujos preços mais realistas e pouco afetados pela especulação, os tornam excelentes compras.

Esse renascimento pela busca das safras mais prontas e de grande qualidade me deixa muito satisfeito. Era uma recomendação que sempre fazia para todos os enófilos interessados em comprar boas garrafas de Bordeaux em viagem ao exterior. 

Todo esse movimento certamente irá contribuir para um retorno a normalidade das coisas, especialmente dos preços, proporcionando aos verdadeiros apreciadores dos vinhos de Bordeaux a chance de bebê-los, de preferência, em seu apogeu. Santé!

Pura farsa por uma boa causa: "Miracle Machine" que transformaria água em vinho não existe!

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Miracle Machine: nada mais que uma grande pegadinha...

Tudo não passou de uma grande jogada publicitária... A máquina de fazer vinho "Coca-Cola" não existe! A dupla de empresários Philip James e Kevin Boyer, planejou e executou com sucesso um grande golpe de marketing, cujo objetivo principal era sensibilizar as pessoas para um programa de ajuda humanitária chamado Wine to Water que ajuda populações carentes de água potável ao redor do planeta.

A bem bolada história criada por eles se tornou viral e foi propagada pelo principais jornais, sites e blogs do mundo inteiro, levando milhares de pessoas a acessar o vídeo promocional (abaixo) sobre a Miracle Machine no site de fomento a novos negócios Kickstarter.

A proposta da dupla é que as pessoas, no lugar de comprar um fictícia "Miracle Machine", comprem vinhos do rótulo "Wine to Water" feitos na Califórnia. Dessa maneira, elas estarão contribuindo para que a fundação forneça meios para que as pessoas necessitadas obtenham água potável para seu consumo. Algo quase "milagroso" em muitas regiões de nosso planeta.


Corkbin, o "Instagram do Vinho" acaba de ser comprado pelo aplicativo Hello Vino!

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Hello Vino + Corkbin, o que já era muito bom ficou ainda melhor!

O Corkbiné um aplicativo similar ao tradicional Instagram, mas dirigido especialmente para os amantes do vinho, onde eles podem armazenar e compartilhar as fotos dos rótulos comprados e/ou degustados. Do outro lado, o Hello Vinoé um aplicativo voltado para recomendar a seus usuários, os vinhos ideais para uma refeição, ocasião especial ou dentro das suas preferências pessoais, que já conta com mais de 1,7 milhões de usuários desde sua criação em 2009.

Essa combinação de dois aplicativos para smartphones é a primeira do gênero no setor do vinho, segundo a The Drinks Business. Com a aquisição do Corkbin pelo Hello Vino, Rick Breslin, CEO da empresa acredita que poderá oferecer uma "melhor experiência de compra e degustação dos vinhos". Enquanto o Hello Vino auxilia os compradores de vinho no momento da escolha, o Corkbin facilitará a partir de agora o compartilhamento dessas compras e de sua posterior degustação. As características combinadas num único aplicativo vão incluir ainda a capacidade presentear vinhos aos amigos e interagir com formadores de opinião.

Para fazer download do aplicativo, acesse um dos links abaixo, de acordo com seu sistema operacional: iOS ou Android

Painel de Degustação: Tops Chilenos safras 2003, 2004 e 2005, grandes surpresas do início ao fim!

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O segundo painel de degustação da Desconfraria em 2014, com o tema Tops Chilenos (safras 2003, 2004 e 2005), reuniu alguns dos melhores vinhos do país para mais uma avaliação "duplamente"às cegas*. Ainda que alguns rótulos de grande destaque como o Almaviva e o Don Melchor não tenham participado, outros vinhos que considero os melhores do Chile, como o Santa Rita Casa Real e o Seña, estiveram presentes. Porém, o melhor da noite, revelou-se uma grande surpresa...

Dentre os 10 vinhos da degustação, dois rótulos se repetiram (como não sabemos o quê os outros irão levar, isso é relativamente comum), sendo duas garrafas de Seña 2004 e duas garrafas de Santa Rita Casa Real (um 2003 e outro 2004). 

Outro aspecto interessante deste painel foi a presença de um vinho 100% Shiraz e outro com mais de 60% de Tempranillo. Num país onde a Cabernet Sauvignon e a Carmenère, associadas com outras castas ou não, dominam o cenário entre os melhores vinhos do país, a participação deles trouxe um contraponto muito valioso para a degustação (ainda que proporcionando resultados diametralmente opostos).

9º e 10º colocados: Seña 2004
A presença de dois Señas 2004 nos últimos lugares sugere que a safra não deve estar amadurecendo bem. Pessoalmente, considero o Seña um dos três ou quatro melhores rótulos do Chile. Daí que vê-los nessa posição fortalece minha sensação de que a safra tem boa parte de influência nesse resultado. Anotei em ambas amostras: madeira não integrada, amargor acima do desejado, toques de goiaba verde (e o vinho nem é do Maipo).

8º colocado: Torres Conde de Superunda 2005
Outra decepcão! Palavra de quem levou o vinho para a degustação com o intuito de ver como um tempranillo chileno se comportava diante dos poderosos cabernets do Chile... Incomodou diversos degustadores pela concentração exagerada que chegava a manchar as taças. Muita fruta negra madura e só. 

7º colocado: Santa Rita Casa Real 2004
Considerando que no ano anterior três desses vinhos ocuparam as quatro primeiras colocações (safras 1999 e 2000), foi surpreendente ver um deles no final da fila. Pareceu-me um vinho "Maipo" demais, com muito pimentão, ameixa seca e mentol. Careceu da elegância que tanta fama lhe traz.

5º e 6º colocados: Domus Aurea CS 2005
Mais um vinho tipicamente identificado com o Valle del Maipo. A ótima safra 2005 contribuiu bastante para um vinho exuberante (até demais para meu paladar) e perfumado, bem no estilo que fez a fama destes vinhos mundo afora.

4º colocado: Château Los Boldos Grand Cru 2004
Um vinho que pode ser surpresa para muitos, mas representa um bem sucedida tentativa de reproduzir um típico corte bordalês no Chile. Mostrou-se bastante redondo e pronto para beber, sem excessos e com boa dose de elegância.

3º colocado: Santa Rita Casa Real 2003
Nesta safra ele voltou a mostrar do que é capaz. Mesmo "denunciando" a tipicidade do Maipo, ele veio para a taça exalando aromas de eucalipto, defumação e couro, com uma boca refinada e cheia de frescor. Foi meu segundo melhor vinho da noite! 

2º colocado: Montes Alpha M 2003
Neste ano ele se restabeleceu ao seu devido lugar (um 1999 foi o último no mesmo painel) e demonstrando que os 2003 estão chegando em seu apogeu. Carnudo e muito vibrante, com menos corpo que a média dos demais, e talvez por isso, mais agradável e equilibrado.

O campeão: Errazuriz La Cumbre 2004
A (boa) surpresa da noite! Acredito que só o tenha provado uma única vez antes desta ocasião. Desde o início da degustação ele foi destaque entre todos os outros. Na minha primeira passagem pelas taças já o tinha separado como o melhor do painel. Não foi por acaso que recebeu 8 dos 10 votos para melhor vinho do painel. Seguramente o mais elegante, sedoso e complexo vinho dentre os presentes. Confesso que fiquei admirado em ver um Shiraz chileno com um perfil tão refinado. Isso prova que a Errazuriz não brinca em serviço, nem vive apenas das glórias do excelente Don Maximiano, seu top baseado na Cabernet Sauvignon.

Acredito que o resultado final do painel tenha retratado de maneira bem realista o momento desses vinhos na taça. Deixou claro que 2003 e 2005, na média, proporcionaram uvas mais bem amadurecidas para a vinificação, mas que isso, por si só, não representa uma garantia. Prova disso é esse esplêndido Shiraz da safra 2004.

A próxima parada será daqui há duas semanas com vinhos da região espanhola de Ribera del Duero das mesmas safras degustadas aqui (2003, 2004 e 2005). Aguardem!

*Denomino esse modelo de degustação de "duplamente"às cegas porque além de não sabermos quais são os vinhos presentes (exceto o tema geral e o vinho que levamos), as taças dos participantes estão todas embaralhadas, ou seja, ninguém tem suas taças na mesma sequência que os demais, identificadas apenas por um número aleatório registrado numa planilha elaborada por alguém que faz o serviço dos vinhos e não participa da degustação.

Vinalies 2014 elege um vinho argentino como o melhor tinto do mundo!

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O tradicional concurso francês Vinalies Internationales chega a sua 20ª edição e, pela primeira vez, elege um vinho argentino para receber o troféu "Best Dry Red World Wine", a mais importante premiação do evento, uma honraria concedida pela Union des Œnologues de France.


O vinho em questão é o Famiglia Bianchi Malbec Casa Bianchi 2012, que competiu com cerca de 3.500 vinhos de 41 países, obtendo a melhor pontuação média entre os 150 membros jurados de várias partes do mundo.

Em todas as edições do Vinalies Internationales, a Argentina sempre obteve medalhas (Or ou Argent), mas neste ano obteve o melhor desempenho desde então, com 4 medalhas de ouro, 9 de prata e este grande prêmio do concurso.


Descubra se você tem os requisitos para ser um "superdegustador" de vinhos!

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Segundo um criativo teste elaborado pelo site Wine Folly, existem três tipos de pessoas quando o assunto é capacidade de degustação: os "superdegustadores" (supertasters), os degustadores "medianos" e os "não degustadores". Se você é uma daquelas pessoas com mais de 30 papilas gustativas na língua, numa área equivalente a do círculo feito por um furador de papel padrão, você provavelmente é um supertaster (figura acima)! 

O teste para quantificar se você é um superdegustador é bem simples: faça com o furador de papel um furo em um pedaço limpo de plástico ou papel-manteiga e coloque-o na parte frontal da língua. Em seguida, conte o número de papilas presentes nesta área. Isso pode ser muito difícil de perceber com a língua em condições normais, por isso, se você quer uma maior precisão, não se esqueça de beber um pouco de vinho tinto antes, manchando sua língua e tornando as coisas mais visíveis à olho nu. 

Descubra a seguir as principais características que um superdegustador de vinhos costuma ter e saiba se você é um deles. Se você não for, não há razão para se preocupar, mesmo assim, você ainda poderá se tornar um grande degustador de vinhos.

Supertaster: 30 ou mais papilas gustativas
Tudo que ele prova é intenso: salgado, doce, azedo, amargo ou a sensação de gordura. Normalmente ele odeia verduras amargas como a couve de bruxelas ou couve comum. Apesar do soar bem, um supertaster pode não ser capaz de apreciar bebidas amargas como algumas cervejas amargas e vinhos tintos muito encorpados (Você é do tipo que prefere um Pinot Noir ou um Nebbiolo?). Isso também significa que ele tende a comer alimentos mais leves ao invés de alimentos super-ricos em gordura, com um gosto muito "oleoso". Uma pesquisa de Linda Bartoshuk, de Yale, demonstraram que eles são menos propensos a obesidade do que os não-degustadores.

Degustador mediano: entre 15 e 30 papilas gustativas
Ele costuma gostar de vegetais amargos e provavelmente aprecia vinhos terrosos e levemente salgados. Cerca de 50% das pessoas testadas nos EUA estão nesta categoria. Um provador mediano pode saborear os mesmos sabores amargos que um supertaster, mas não ficará de cara feia quando levá-los a boca. 

Não Degustador: abaixo de 15 papilas gustativas
Para esses, nem uma tigela recheada de comida tailandesa picante será capaz de fazê-los gemer de dor. Ele adora vinhos muito tânicos e prefere os alimentos ricos, picantes e de sabor forte. Isso porque ele não percebe o gosto amargo da mesma forma que os outros dois tipos. Alguns "não degustadores" são capazes de provar qualquer coisa. Sua experiência com comida e vinho é muito diferente dos outros dois tipos de provadores. 

Estatisticamente, as mulheres tem 2 vezes mais chances de serem supertasters do que os homens, e os grupos étnicos asiáticos, africanos e sul-americanos têm uma proporção maior de supertasters do que a população branca.

Agora cabe a você descobrir em que perfil de degustador você se enquadra...

Adeus Tokaji 3 e 4 Puttonyos! Daqui em diante só os 5 e 6 Puttonyos serão produzidos!

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O Conselho de Comércio de Tokaji, na Hungria, decidiu abolir as duas classificações mais modestas do nobre vinho de sobremesa do país. Deste modo, a partir deste ano as categorias 3 e 4 Puttonyos não serão mais produzidas pelas diversas vinícolas da região.

Apesar da provável confusão e da diminuição da base de consumidores, a intenção dos húngaros é elevar ainda mais a qualidade de seus vinhos, investindo todas as fichas na elaboração dos níveis 5 e 6 Puttonyos.

Elaborados com uvas (Aszu) extremamente secas e atacadas pela botrytis cinerea (podridão nobre), o Tokaji era classificado até hoje com base nos seus níveis de açúcar residual por litro. Um 3 Puttonyos teria ao menos 60 gramas, um 4 Puttonyos mais de 90 gramas, e o 5 e 6 Puttonyos, 120 e 150 gramas, respectivamente.

A intenção dos reguladores da região de Tokaj é estabelecer um patamar mínimo de 130 gramas de açúcar residual por litro, mas nem todo mundo recebeu bem essa mudança, atualmente sob revisão da Comissão Europeia. "Muitas pessoas gostam do estilo mais leve dos 3 e 4 Puttonyos, sem falar no fator preço", disse William Bentley, da Bentley's Wine Merchants para a Decanter.com.

Fonte: Decanter

Brazilian Gate, um "negócio da China" para promover vinhos do outro lado do mundo!

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Esse nome poderia até nos lembrar de algo suspeito, fazendo alusão ao famoso caso de espionagem Watergate, mas na realidade o Brazilian Gate é um grande showroom e balcão de negócios na forma de lounge bar instalado no setor mais badalado da cidade chinesa de Shanghai, o Xintiandi, uma área de bares, restaurantes e lojas de grife. 

Nesse espaço privilegiado, o Brazilian Gate promove entre os chineses uma diversidade de produtos brasileiros, especialmente bebidas de alta qualidade, como os vinhos (Casa Valduga), as cervejas (Dado Bier e Amazônia, as cachaças (Weber Haus) e os cafés (Papagallis), uma autêntica e inovadora porta de entrada para produtos brasileiros na China.

A presença dos vinhos brasileiros na China através da Brazilian Gate foi recentemente retratada no documentário “Silk Road - Wine Culture and China”, uma produção da Chinese Central Television (CCTV), a emissora de televisão estatal chinesa. Nesse vídeo, o embaixador brasileiro Valdemar Carneiro Leão e a economista Tania Caleffi (proprietária do Brazilian Gate) concederam entrevistas para falar sobre os vinhos brasileiros e as estratégias para sua difusão no gigantesco mercado chinês.

Com a cultura do vinho tornando-se um hábito crescente entre os chineses, iniciativas como o Brazilian Gate tem tudo para abrir ótimos mercados para o vinho nacional, algo que já está sendo bem explorado pela Casa Valduga, que faz parte do portfólio da Brazilian Gate, e de outras vinícolas como a Miolo, que buscaram um caminho independente e abriram uma loja própria no país.

Direto da Adega: Vertical de Cavas de Weinert 1983, 1996, 1999, 2000 e 2002, um clássico argentino em ótima forma!

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Cavas de Weinert, blend de 40% CS, 40% Malbec e 20% Merlot

Da mesma maneira que seu conterrâneo argentino, o vinho de longa guarda Montchenot, feito pela Bodegas Lopez, o Cavas de Weinert, da bodega que lhe empresta o nome (Weinert) também se utiliza do mesmo processo, longo e laborioso, de amadurecimento dos vinhos. 

Para que alcancem o ponto ideal de refinamento desejado pela vinícola, os Cavas de Weinert passam por um estágio de 36 meses em grandes tonéis de carvalho francês usado, que lhes conferem um caráter semelhante ao que observamos nos complexos e longevos tintos espanhóis da Rioja.

Desejando avaliar a capacidade de guarda e evolução na garrafa desse vinho, busquei na adega as últimas garrafas que dispunha do Cavas de Weinert, uma vertical de 5 safras (1983, 1996, 1999, 2000 e 2002), algumas adquiridas por aqui e outras trazidas da Argentina.

Apesar de já ter tido a oportunidade de degustar todas essas safras isoladamente, faltava avaliá-las em conjunto e diante de um grupo coeso de degustadores. Durante a primeira reunião de uma das confrarias que participo, presenteei meus confrades com essa vertical. Depois de quase três horas de decantação (o tempo foi além do desejado...), finalmente fizemos a prova dos vinhos...

Cabe destacar que eles não sabiam qual vinho (nem que safras) estavam degustando, apenas que eram todos de um mesmo rótulo. Propositalmente, servi os vinhos em ordem aleatória de idade (2002, 1996, 1983, 1999 e 2000) visando mascarar e confundir o real estágio de evolução de cada um deles. 

Para surpresa de todos, inclusive a minha, as safras dos extremos foram justamente as de maior destaque (1983 e 2002). O 1983, do alto de suas três décadas de vida, exibindo ainda um vigor refrescante sobre suas camadas de aromas complexos que formaram um excelente bouquet e que se sofisticava ainda mais quando levado à boca. O 2002 por sua vez, ofereceu a promessa de ser um vinho capaz de alcançar o mesmo estágio do 1983, mas que com quase duas décadas a menos de evolução, já transmite um caráter e um estilo refinado e muito prazeroso de beber.

Os demais (1996, 1999 e 2000) ficaram numa linha média, com bom caráter gustativo e olfativo, mas que aparentemente perderam um pouco de seu brilho perante seu longo tempo de contato com o ar. Nada que diminua suas conhecidas qualidades, mas que precisa ser registrado para que em ocasiões futuras não se leve a aeração dos vinhos a esse extremo de tempo.

Como a adega não pode desfalcada dessas joias argentinas, já estou providenciando a reposição com Cavas de Weinert e seus irmãos varietais (CS, Malbec e Merlot) das safras 1977 e 1994, consideradas as melhores já elaboradas pelo produtor. Em breve, quem sabe, estarei falando sobre elas por aqui...

Stephen Tanzer concede altas pontuações para vinhos argentinos!

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O crítico Stephen Tanzer, do  International Wine Cellar, degustou recentemente um grande painel de vinhos argentinos e, para a surpresa de muitos, destacou um vinho branco como o melhor da Argentina, concedendo-lhe a pontuação 95+, o Chardonnay White Bones 2010 da Bodega Catena Zapata.

Em seu relatório completo, Tanzer elogia a qualidade encontrada em algumas castas e nos vinhos de corte (blends), descritos como "bichos raros", mas por outro lado, deu um "puxão de orelha" ao falar sobre a monotonia dos Malbecs, a casta emblemática do país. 

Outro importante aspecto abordado por ele diz respeito às generalizações feitas sobre as safras, ao sem sentido algum em sua avaliação. Estamos lidando com um país onde milhares de quilômetros separam as principais regiões produtoras de Mendoza, Salta e Patagônia. 

Assim, com o auxílio do enólogo Roberto de la Mota, elaborou uma categorização de safras focada apenas no clima geral, onde os anos recentes mais quentes foram 2004, 2006 e 2009; os anos mais frios foram 2005 e 2007 (frescos e chuvosos), 2008 (gelados no final da maturação), 2010 e provavelmente também em 2013. Restando uma posição intermediária para 2011 e 2012.

De la Mota observa ainda que as características das safras colocam americanos e europeus em lados distintos: os primeiros adoram a 2009, por sua concentração, corpo carnudo e taninos doces. Os segundos preferem os vinhos de 2007, 2008 e 2010, geralmente mostrando mais frutas frescas e mais acidez natural.

A seguir, veja a lista completa dos vinhos avaliados por Stephen Tanzer para a International Wine Cellar:
Fonte: Area del Vino

Quem é Quem na Côte d'Or: os vinhedos que fazem a diferença e a glória da Borgonha!

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A Borgonha e sua intrincada geografia de minúsculos vinhedos

Quando falamos da região francesa da Borgonha, até mesmo o mais experiente dos enófilos titubeia diante das inúmeras nuances que permeiam as A.O.C's (apelação de origem controlada) que se estendem de Chablis (ao norte) até o Beaujolais (no sul), ainda que essa área não seja oficialmente considerada como pertencente à Borgonha.

Dentro desse universo de diversidades, onde a palavra francesaterroir tem mais significado e importância que em qualquer outro lugar, a região conhecida como Côte d'Or (dividida em Côte de Nuits e Côte de Beaune) abriga os vinhedos de maior relevância em toda a Borgonha.

Para facilitar a compreensão e atribuir o devido valor de cada um desses abençoados vinhedos, Clive Coates, Master of Wine e um dos maiores especialistas em vinhos da Borgonha, classificou os melhores deles em um ranking de 1 a 3 estrelas, separados em tintos e brancos. Uma relação de vinhedos, não limitados ao conceito de Grand Cru ou 1er Cru, que certamente vai nos ajudar a identificar claramente "quem é quem" nesse complexo tabuleiro de terroirs.


Côte de Nuits

Côte de Beaune

 *** (3 Estrelas)
TINTOS: Romanée-Conti, La Tâche, Richebourg, Romanée-Saint-Vivant, Grands-Echézeaux, Clos de Vougeot (parcela superior), Le Musigny, Clos de la Roche, La Romanée, Chambertin, Chambertin Clos de Bèze, Mazis-Chambertin (haut), Ruchottes-Chambertin (bas) e Corton (Clos du Roi)

BRANCOS: Le Montrachet, Chevalier-Montrachet, Corton-Charlemagne (lieu-dit Le Charlemagne e a parcela sul de En Charlemagne) 

** (2 Estrelas)
TINTOS: La Grande-Rue, Echézeaux, Clos de Vougeot (parte inferior), Bonnes-Mares, Clos de Tart, Clos de Lambrays, Clos Saint-Denis, Chapelle-Chambertin, Charmes-Chambertin, Corton (exc. Clos du Roi), Griotte-Chambertin, Latricières-Chambertin, Mazis-Chambertin (bas), Mazoyères-Chambertin, Ruchottes-Chambertin (haut), Gevrey-Chambertin (Clos Saint-Jacques), Chambolle-Musigny (Les Amoureuses)

BRANCOS: Corton-Charlemagne (o restante), Bâtard-Montrachet, Bienvenues-Bâtard-Montrachet, Criots-Bâtard-Montrachet, Mersault (Les Perrières - dessous), Puligny-Montrachet (Les Caillerets)

* (1 Estrela)
TINTOS: Gevrey-Chambertin (Les Cazetiers, Estournelles-Saint-Jacques, Lavaux-Saint-Jacques, Les Combottes), Chambolle-Musigny (Les Fuées, Les Cras, La Combe d'Orveau), Vosne-Romanée (Les Beaumonts bas, Les Brûlées norte, Les Suchots - seção superior, Cros Parentoux, Les Malconsorts), Nuit-Saint-Georges (Aux Boudots, Les Saint-Georges, Les Vaucrains, Les Cailles, Les Porrets/Clos des Porrets), Pernand-Vergelesses (Ile de Vergelesses), Pommard (Les Petits Epenots, Les Rugiens - bas), Volnay (Les Caillerets - dessous, Clos de Chênes - dessous, Taille-Pieds, Les Santenots-du-Milieu)

BRANCOS: Mersault (Les Genevrières - dessous, Les Charmes - dessous, Les Perrières - dessus), Puligny-Montrachet (Les Combettes, Les Perrières, Les Pucelles, Les Folatières - seção inferior, Clos de la Garenne), Chassagne-Montrachet (Blanchot - dessous, En Remilly, Les Caillerets, La Grande Montagne, Les Grandes Ruchottes, La Romanée)

Essa classificação de vinhedos acima certamente vai facilitar muito na hora de escolher os melhores em cada A.O.C. da Côte d'Or, mas como tudo por lá é um pouco mais complicado que em outras regiões vínicas do mundo, ainda é preciso saber "Quem é Quem" entre os produtores em cada uma delas, uma classificação que você verá logo mais, no próximo post sobre a rica e complexa Borgonha.

Argiano: excelentes tintos toscanos que transitam entre o tradicional e o moderno!

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Só faltou o Suolo: 4 dos 5 tintos produzidos pela Tenuta Argiano

Como acontece com muitas propriedades importantes da Toscana, a Argiano tem uma história ligada ao vinho que remonta ao início do século XIII. Oitocentos anos depois, depois de passar pelas mãos de diversas famílias nobres da região, a trajetória da propriedade encontrou um caminho inesperado e pouco comum, sendo adquirida por um grupo de empresários brasileiros em 2013.

Nos últimos vinte anos, a Argiano passou por um grande processo de modernização da vinícola e de recuperação e replantio de suas vinhas, um trabalho liderado Condessa Naomi Marone Cinzano e pelo enólogo Giácomo Tachis.

O resultado desse trabalho bem sucedido deu origem a novos vinhos de perfil moderno como o NonConfunditur, o Solengo e o Suolo, vinhos caracterizados como "supertoscanos", que aliam as castas locais com castas internacionais, sobretudo francesas, em seus blends. Ao lado deles, a propriedade mantém a tradição vinícola local com a elaboração de seus típicos Rosso e Brunello di Montalcino, baseados na casta Sangiovese (e no seu clone Sangiovese Grosso).

Recentemente, o sucesso de seus vinhos chegou a levantar suspeitas no mercado e a Argiano foi injustamente acusada de adulterar (e turbinar) seus vinhos com castas não autorizadas na produção dos vinhos da DOCG, num episódio conhecido como "Brunellogate".

Absolutamente inocentada de quaisquer acusações, a Argiano continua a fazer seu trabalho vínico com maestria, oferecendo ao consumidor alguns dos melhores rótulos da Toscana, desde os tradicionais Rosso e Brunello di Montalcino, até os modernos NC, Solengo e Suolo, vinhos que exploram o melhor que as castas internacionais podem extrair daquele terroir.

Na semana passada, tive a oportunidade de provar quatro desses tintos (além de um rosé chamado L'O) em uma degustação promovida pelo novo importador para o Brasil, a Portus Cale (anteriormente representada pela Vinci), onde a qualidade esperada foi plenamente comprovada. 

Considerando a dualidade de perfis estilísticos dos vinhos citadas no título (tradicionais e modernos), foi muito interessante observar a capacidade da Argiano e sua equipe de obter um alto nível qualitativo em ambos os estilos, cabendo ao apreciador de vinhos escolher apenas qual direção tomar. Veja a seguir minhas impressões sobre cada um deles...

Argiano Rosso di Montalcino 2010
Elaborado com 100% Sangiovese. Apresentou ótima tipicidade de cor e aromas de frutas vermelhas frescas, terra úmida e hortelã, rico em acidez, vivo e bem balanceado de taninos. Vinho decididamente gastronômico e convidativo para ser bebido longamente, com prazer até o final da garrafa.

Argiano Non Confunditur 2008
Blend de Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Sangiovese. Aqui a conversa é bem diferente, vinho moderno, muito bem dosado e capaz de fazer um bom papel em qualquer ambiente. Aromas intensos de frutas negras, violetas e leve traço de baunilha. Taninos "gordos" e acidez equilibrada completam esse vinho sem arestas e muito aveludado no paladar. Para quem não quer errar na escolha de um vinho diante de um público eclético.

Argiano Brunello di Montalcino 2007
Tradicionalmente 100% Sangiovese Grosso com estágio em barricas francesas e grandes tonéis de carvalho eslavônico. Vinho rico, complexo, sedutor nos aromas e sabores. Uma aula de como se fazer um Brunello di Montalcino clássico. Deliciosamente fácil de beber!

Argiano Solengo 2006
Um estrangeiro em terras toscanas, vinificado com um blend internacional de Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Merlot e Syrah. O Solengo é um daqueles vinhos cheio de aspirações, capaz de ser confundido com outros grandes vinhos inspirados no corte bordalês. Concentrado, repleto de taninos maduros e com um bom frescor, ele segue a receita típica dos "supertoscanos". Um vinho grandioso, capaz de evoluir bem por mais de uma década e ganhar ainda mais complexidade.


100 Pontos: Robert Parker vai publicar revista de luxo e estilo de vida para VIP's!

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Graças a sua influência no mundo do vinho e acostumado às boas coisas da vida, Robert Parker busca novos horizontes editoriais. De acordo com o site Wine-Searcher, ele assinou um acordo com os editores da Hubert Burda Media para publicar uma nova revista internacional focada no luxo e em lifestyle, dirigida para líderes empresariais, milionários e celebridades (VIP's).

A primeira edição da revista, com periodicidade trimestral, será lançada em Londres no dia 5 de junho, durante uma degustação conduzida por Parker na loja de vinhos Hedonism. Apropriadamente, o nome escolhido para a publicação não poderia ser outro: 100 Points by Robert Parker!

Quem é Quem na Côte d'Or: os produtores e négociants que fazem a diferença e a glória da Borgonha!

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Côte d'Or, dividida em Côte de Nuits e Côte de Beaune, reúne o que há de melhor no planeta em termos de Pinot Noir e Chardonnay

Conhecer apenas a seleção dos melhores vinhedos da Côte d'Or não é garantia suficiente para quem deseja degustar o crème de la crème da Borgonha. Além de estar num daqueles privilegiados terroirs da região, um vinho realmente diferenciado precisa ter sido conduzido por um vinhateiro experiente e inspirado ou um négociant de grande tradição. 

Mais uma vez é necessário recorrer a longa experiência do especialista em vinhos da Borgonha, Clive Coates (MW), que também classificou os melhores dentre os milhares de minúsculos produtores da região. especialmente da Côte d'Or, que compreende a maioria absoluta dos mais célebres vinhedos dali.

O ranking elaborado por Coates mais uma vez se vale da pontuação de 1 a 3 estrelas, destacando ao lado do produtor/négociant, as apelações onde eles são mais destacados. Considerando que apenas 17 deles obtiveram a classificação máxima, podemos ter uma noção do nível de exigência estabelecido por ele para determinar "quem é quem" nesse múltiplo universo de produtores e négociants.

Côte de Nuits

Côte de Beaune

*** (3 Estrelas)
D'Auvenay (Saint Roman)
Denis Bachelet (Gevrey-Chambertin)
Bonneau du Martray (Pernand-Vergelesses)
Louis Carillon et Fils (Puligny-Montrachet)
Sylvian Cathiard (Vosne-Romanée)
Jean Grivot (Vosné-Romanée)
Anne Gros (Vosné-Romanée)
Michel Gros (Vosné-Romanée)
Michel Lafarge (Volnay)
Comtes Lafon (Mersault)
Leflaive (Puligny-Montrachet)
Leroy (Vosné-Romanée)
Ramonet (Chassagne-Montrachet)
Romanée-Conti (Vosné-Romanée)
Guy Roulot (Mersault)
Armand Rousseau (Gevrey-Chambertin)
De Vogué (Chambolle-Musigny)

** (2 Estrelas)
Marquis d'Angerville (Volnay)
Comte Armand (Pommard)
Ghislaine Barthod (Chambolle-Musigny)
Bouchard Pére et Fils (Beaune)
Chandon de Briailles (Savigny-lés-Beaune)
Bruno Clair (Marsannay)
Jean-François Coche-Dury (Mersault)
J. J. Confuron (Nuits-St-Georges Prémeaux)
Joseph Drouhin (Beaune)
Claude Dugat (Gevrey-Chambertin)
Bernard Dugat-Py (Gevrey-Chambertin)
Dujac (Morey-St-Denis)
René Engel (Vosne-Romanée)
Joseph Faiveley (Nuits St-Georges)
Fourrier (Gevrey-Chambertin)
Henri Gouges (Nuits St-Georges)
Gros Frère et Soeur (Vosne-Romanée)
Louis Jadot (Beaune)
Henri Jayer (Vosne-Romanée) *vinhos feitos antes de sua aposentadoria
Lambrays (Morey-St-Denis)
Leroy (Auxey-Duresses)
Liger-Belair (Vosne-Romanée)
Méo-Camuzet (Vosne-Romanée)
Denis Mortet (Gevrey-Chambertin)
Jacques-Frédéric Mugnier (Chambolle-Musigny)
Perdrix  (Nuits-St-Georges Prémeaux)
Ponsot (Morey-St-Denis)
Georges Roumier et Fils (Chambolle-Musigny)
Clos de Tart c

* (1 Estrela)
Côte de Nuits
Amiot-Servelle, François Bertheau, Louis Boillot et Fils (Chambolle-Musigny)
D'Ardhuy, Gilles Jourdan (Corgoloin)
Arlaud Pére et Fils, Hubert Lignier, Lignier-Michelot, Perrot-Minot, Louis Rémy, Taupenot-Merme (Morey-St-Denis)
Robert Arnoux, Jacky Confuron-Cotetidot, Régis Forey, Lamarche, Georges Mugneret/Mugneret-Gibourg, Gérard Mugneret, Robert Sirugue (Vosne-Romanée)
Bertagna, Alain Hudelot-Noellat (Vougeot)
Alain Burguet, Damoy, Drouhin Laroze, Dupont-Tisserandot, Sylvie Esmonin, Geantet Pansiot, Robert Groffir et Fils, Heresztyn, Humbert Frères, Rossignol-Trapet, Joseph et Philippe Roty, Christian Sérafin, Jean et Jean Louis Trapet (Gevrey-Chambertin)
Jean Chauvenet, Robert Chevillon, Thibault Liger-Belair, Alain Michelot, Nicolas Potel (Nuits St-Georges)
Vougeraie (Nuits-St-Georges Prémeaux)
David Duband (Chevannes)
Olivier Guyot, Sylvain Pataille (Marsannay)
Olivier Jouan (Arcenant)
Côte de Beaune
Robert Ampeau et Fils, Maison Henri Boillot, Michel Bouzereau et Fils, Yves Boyer-Martenot, Arnaud Ente , Vincent Girardin, Patrick Javillier, François et Antoine Jobard, Latour-Giraud, Latour-Labille et Fils, Matrot, François Mikulski, Pierre Morey/Morey Blanc, Alain Patriarche (Mersault)
Roger Bellant, René Lequin Colin, Lucien Muzard et Fils, Jean-Marc et Anne-Marie Vincent (Santenay)
Albert Bichot, Chanson Père et Fils, Domaine des Croix, Camille Giroud, Jean-Claude Rateau (Beaune)
Simon Bize et Fils, Jean-Marc Pavelot (Savigny-lès-Beaune)
Jean-Marc Blain-Gagnard, Colin Deléger, Vincent Dancer, Richard Fontaine-Gagnard, Jean-Noel Gagnard, François et Vincent Jouard, Château de la Maltroye, Bernard Morey, Michel Niellon, Jean Pillot et Fils (Chassagne-Montrachet)
Jean Boillot, Hubert de Montille, Les Deux Montilles, Roblot-Monnet, Nicolas Rossignol/Rossignol-Jeanniard (Volnay)
Jean-Marc Boillot, De Courcel, Aleth Le Royer-Girardin (Pommard)
Château de Chorey-lès-Beaune (Chorey-lès-Beaune)
Marc Colin et Fils, Hubert Lamy et Fils (Saint-Aubin)
Didier Darviot-Perrin, Monthelie-Douhairet (Monthelie)
Alain Gras (Saint-Romain)
Olivier Leflaive et Frères, Paul Pernot et Fils, Château de Puligny-Montrachet, Étienne Sauzet (Puligny-Montrachet)
Prince Florent de Mérode ((Ladoix-Serrigny)
Rapet Père et Fils (Pernand-Vergelesses)

Agora, de posse destas duas classificações (de vinhedos e de produtores/négociants) é só fazer a correlação e escolher os melhores borgonhas que seu bolso puder pagar...

Como evolui o vinho na garrafa? Veja o gráfico ilustrado que resume esse delicado processo!

Quem é Quem na Côte d'Or: além do terroir e do produtor, a qualidade da safra é fundamental na Borgonha!

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Qualidade da safra, mais uma variável na complexa equação que define um vinho da Borgonha...

Depois de conhecer os melhores vinhedos e os produtores/négociants mais destacados da Côte d'Or, a região produtora de maior prestígio na Borgonha, ainda ficou faltando descobrir as safras onde o clima colaborou e os vinhos produzidos na região conseguiram atingir sua maior expressão.

O especialista Clive Coates elaborou em seu livro The Wines of Burgundy uma relação de safras entre 1945 e 2005, descrevendo seu nível de qualidade e provável estágio de evolução, fornecendo uma referência segura quando tratamos de vinhos da Borgonha que estão chegando a uma década de vida ou mais. Em algumas safras consideradas medíocres ou que já devem estar "mortas", ele simplesmente as desconsidera para receber qualquer atribuição de valor.

Valendo da escala 0-20, Coates atribuiu notas para as safras entre 10 (fracas) e 20,0 (excepcionais), considerando algumas variações dentro delas. Quando indicadas entre parenteses, ele sugere que as safras já passaram de seu melhor momento de consumo. 

Ele faz questão de frisar também que mesmo em anos ruins, os melhores produtores são capazes de surpreender e elaborar vinhos excelentes. Porém, destaca ele, o inverso também ocorre com muita frequência. 

A vida de quem elabora e aprecia esses vinhos não é nada fácil...

SafraTintosBrancos
20051918,5
200414-1616,5
200312-1510-12,5
20021819
200114-1614,5
200013-15,515,5
199918,517,5
199816(14,5)
199714(14)
199616,515,5
199517,518,5
199413-14,5(13,5)
199317,5(15)
199214(15,5)
199116(13,5)
199018,516,5
198916,5(16,5)
198817,5(14,5)
1987(14,5)(13,5)
1986(12-14,5)((13,5-16,5)
198516,5(18,5)
1984--
1983(12-18,5)(13,5)
1982(14,5)(16)
1981--
1980(13-16)(12)

Para safras ainda mais antigas, Coates considera que apenas os tintos de 1978 (15,5), 1969 (16), 1964 (17,5) e 1959 (18,5) ainda podem estar dentro de período de apogeu. Entre 2006 e 2010, os brancos tiveram um desempenho bastante regular (destaque para 2008). No caso do tintos, 2009 e 2010 revelaram-se os mais promissores, podendo evoluir grandiosamente por mais 10 ou 15 anos.

Agora que você já tem todas as variáveis da complexa equação dos vinhos da Borgonha, é só fazer as contas e escolher seus vinhos preferidos: para a adega ou para a taça!

Conheça as 10 marcas mais poderosas no mundo do vinho em 2014!

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As marcas de vinho que valem ouro!

Anualmente a revista especializada The Drinks Business publica o Power Brands 100, um anuário sobre as 100 marcas de vinhos e destilados mais relevantes em participação no mercado, crescimento nas vendas, reconhecimento e relevância da marca.

É óbvio que não vamos encontrar aquelas marcas famosas, que enchem de desejo a mente de qualquer enófilo, mas aquelas marcas que sabem como ninguém alcançar uma grande massa de consumidores, uma especialidade de americanos e australianos. Veja as 10 marcas de vinho mais importantes dentro desta lista:

10ª - Blossom Hill (EUA) - Diageo
69ª no ranking geral

9ª - Jacob's Creek (Austrália) - Pernord Ricard
65ª no ranking geral

8ª - Beringer (EUA) - Treasury Wine Estates
63ª no ranking geral

7ª - Lindemans (Austrália) - Treasury Wine Estates
50ª no ranking geral


6ª - Sutter Home (EUA) - Sutter Home Winery
44ª no ranking geral

5ª - Yellow Tail (Austrália) - Casella Wines
41ª no ranking geral

4ª - Robert Mondavi (EUA) - Constellation Wines
32ª no ranking geral

3ª - Concha y Toro (Chile) - Concha y Toro
29ª no ranking geral

2ª - Hardys (Austrália) - Accolade Wines
26ª no ranking geral

1ª - Gallo (EUA) - E. J. Gallo
18ª no ranking geral

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